O espírito da época
Almas mortas
D. Pedro II era brasileiro, carioca, mas fruto de uma cultura e educação europeias. O intelectual que morava dentro de um monarca, muitas vezes não era compreendido pelos brasileiros, mesmo os bacharéis, muitos dos quais ele assistiu aos exames de graduação. […] Ao mesmo tempo em que tentava entender o Brasil que governava, o monarca … Continue reading
Arquétipos, lá e aqui
Em todas as coisas procurava-se pela “moralidade” como dizia o homem medieval, ou seja, a lição que dali se extraía, o significado moral mais essencial. Cada caso histórico ou literário tende a se cristalizar numa parábola, num exemplo moral, numa evidência; cada declaração, numa sentença, num texto, num dito. Assim como nas conexões simbólicas sagradas … Continue reading
Sacrifícios rumo ao progresso
A morte moderna não tem nenhum significado que a transcenda ou remeta a outros valores. Em quase todos os casos é, simplesmente, o fim inevitável de um processo natural. Num mundo de fatos, a morte é mais um fato. Mas como é um fato desagradável, um fato que questiona todas as nossas concepções e o … Continue reading
O difícil parto do diálogo
– Vamos falar sobre feminismo, você é feminista? – Não, da maneira como é atualmente definido certamente não. – Bem, de acordo com alguma outra definição? – Eu acho que qualquer pessoa que não considere que o ambiente de concorrência deva ser aberto para a igualdade de oportunidades não pensa. Os melhores interesses de todos … Continue reading
Correntes imprevisíveis?
Para ele, os conceitos de Idade Média e Renascimento são formas vazias. Ele sabe muito bem que o problema não reside nessa divisão abstrata do tempo. Quando atingimos as camadas profundas da história, o que vemos são continuidades. Algumas correntes prosseguem se exacerbando, enquanto outras se tornam debilitadas. Outras nascem lentamente, e mal se veem … Continue reading